segunda-feira, 29 de março de 2010

A Fábula do tigre,do cão e do macaco


Um cachorroperdido na mata vê um tigre correndo em sua direção e pensando rápido,vê uns ossos no chão e começa a mordê-los.
Quando o tigre está perto a atacá-lo,o cão fala:"Ah!Que delícia este tigre que acabo de comer!" O tigre pára e sai correndo do cachorro.No caminho,ainda pensa: "Que cachorro bravo!Quase come a mim!"
Um macaco que viu a cena corre atrás do tigre e conta como ele havia sido enganado. O tigre,furioso,pensa: "Este cachorro vai me pagar!"
O cachorro vê que o tigre vem atrás dele de novo e desta vez traz o macaco montado em suas costas. "Ah,o macaco me traiu!E agora?" pensou o cachorro.
Ao invés de sair correndo,ficou de costas,como se não tivesse vendo nada. Quando o tigre está a ponto de atacá-lo de novo,o cachorro diz: "Macaco preguiçoso!Faz meia hora que eu o mandei me trazer outro tigre e ele ainda não voltou!"

domingo, 21 de março de 2010


Se não tiver a vice de Serra, DEM lançará candidatura de Kátia Abreu


Convencido de que Aécio Neves não blefa quando afirma que concorrerá ao Senado, o DEM vai dar um ultimato a José Serra e cobrar a vaga de vice na chapa do PSDB à Presidência.

A candidata do partido é a senadora Kátia Abreu (TO), que deixará a presidência da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) no dia 3 de junho, prazo limite para a sua desincompatibilização como dirigente patronal.

Oficialmente a senadora sai para concorrer ao governo do Tocantins, mas o partido a preserva para vôo mais alto: se não conseguir emplacá-la na chapa do PSDB a lança candidata à presidência já em 2010

Matéria de João Bosco Rabello link

segunda-feira, 15 de março de 2010

Lula no Oriente Médio:Israel se prepara para atacar Irã

Os Estados Unidos trabalham, no âmbito da ONU, para impor sanções econômicas ao Irã em razão de seu programa nuclear – que não possui objetivos apenas pacíficos. Israel descrê da eficácia dessas sanções e se prepara para agir, unilateralmente em último caso. Amadinejad não reconhece o Holocausto (morte dos judeus por Hitler na Segunda Guerra) e pretende destruir Israel.

É nesse cenário que o presidente do Brasil chegou ao Oriente Médio. Luiz Inácio Lula da Silva está em Israel, primeira etapa de sua viagem. Encontrou-se nesta segunda-feira com o presidente Shimon Peres, de 89 anos, há sete décadas atuando na política israelense e internacional, prêmio Nobel da Paz em 1994, e com o primeiro-ministro Benjamim Netanyahu no Knesset – o Congresso nacional judaico. Israel é parlamentarista. Peres, ante o empate nas eleições, nomeou Netanyahu em fevereiro de 2009 para formar um governo de coalizão, o que ele fez com sucesso, impondo-se como chefe do governo.

Netanyahu é um político de direita, bastante preparado. Fez sua vida discente nos Estados Unidos, estudando arquitetura, administração de empresas e ciências políticas, em universidades como M.I.T. – Massachussets Institute of Technology - e Harvard. É vinculado ao Partido Republicano e à elite judaico-americana, na qual se incluiu – paradoxalmente – o ministro da Casa Civil Rahm Emmanuel, de Obama, que é avaliado como “fraco” pelo governo israelense. Esse romance intitulado “Oriente Médio” é repleto de paradoxos e contradições

Matéria de Régis Bonvicino link

quinta-feira, 11 de março de 2010


Dilma e Hélio Costa, convidados a explicar Telebrás






Dilma e Dirceu (abaixo) protagonizam mais uma história sem fim, Interrompida por denúncias e abandono de cargo – ela acaba de deixar a a presidência do Conselho de Administração da Petrobras.
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e o ministro das Comunicações, Hélio Costa, foram convidados a dar explicações à Câmara sobre a denúncia de vazamento de informações privilegiadas a empresas privadas sobre a possível criação de uma estatal para comercializar serviços de internet banda larga no País. O requerimento do convite foi aprovado ontem, pela Comissão de Defesa do Consumidor.

Aprovaram-se também convites para ouvir o presidente da Telebrás, Jorge da Motta da Silva, o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna dos Santos, o dono da Star Overseas, Nelson dos Santos e a presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Maria Helena dos Santos Santana.

Segundo denúncias da imprensa, informações privilegiadas do Palácio do Planalto teriam beneficiado empresas privadas ligadas a Dirceu na criação da estatal, que viria da reativação da Telebrás. Ele teria recebido R$ 620 mil da Star Overseas Ventures, empresa com sede nas Ilhas Virgens Britânicas – paraíso fiscal no Caribe – a principal beneficiada com a reativação da Telebrás.

A empresa teria comprado participação na Eletronet (que chegou a pedir falência em 2003). A reativação da estatal seria feita mediante estrutura de fibras óticas já instaladas pela Eletronet.

DC link






Declarações de Lula constragem até aliados

Agências - 10/3/2010 - 22h32

Adalberto Roque/AFP
Sem forças: jornalista Guilhermo Fariñas é atendido por médico em seu 13º dia de greve de fome contra prisões políticas do governo castrista.
A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comparou os presos políticos cubanos a criminosos comuns de São Paulo, em entrevista à agência Associated Press, anteontem, irritou parlamentares e deixou de saia justa até a base aliada do governo no Congresso, incluindo membros do seu próprio partido, o PT.

Entre os mais constrangidos estão os que sofreram prisão política na ditadura militar. "Ele atuou contra os interesses do Brasil e a favor da ditadura cubana", criticou o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), ex-guerrilheiro de esquerda expulso do País nos anos de chumbo. Ontem foram registrados novos protestos da oposição contra o presidente e poucos levantaram a voz em sua defesa. O presidente também deverá receber nesta sexta-feira carta registrada postada pelo Diário do Comércio com o pedido dos dissidentes pela intervenção dele contra as prisões políticas na ilha.

Greve continua – Em declarações feitas na noite de ontem a um canal de tevê de Miami, de sua casa em Santa Clara, onde entrou em seu 13º dia de greve de fome, o jornalista inependente Guillermo Fariñas assegurou que o engenheiro Félix Bonne Carcassés, um dos mais conhecidos opositores dentro da ilha é quem o substituirá, assim que morra, na greve de fome. "Se Coco Fariñas morrer, eu vou tomar o lugar dele em greve de fome até o final" – anunciara Bonne Carcasses.

"Estamos falando de um homem de mais de 60 anos, diabético, cardiopata e me preocupo muito com essa decisão dele", disse Fariñas.


Matéria do Diário do Comércio link



terça-feira, 9 de março de 2010

Dilma admite que receberá salário do PT e diz que não pode "viver de brisa"

Pré-candidata do PT à Presidência da República, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) confirmou nesta terça-feira que vai receber salário pago pelo partido durante a campanha eleitoral. Como Dilma deixará o governo no começo de abril para poder ser candidata, a ministra disse que não pode "viver de brisa" --por isso será custeada pelo partido ao longo da campanha.

"Eu vou ter que viver, eu sou obrigada a licenciar da minha atividade não só como ministra, mas da minha origem. Eu sou da fundação de economia e estatística e também não posso receber, tenho que pedir licença para tratamento de interesse. Não posso viver de brisa e não sou rica, vou ter que ter um salário do PT", afirmou.

Sem falar em valores do seu futuro salário, estimado em R$ 10 mil, Dilma disse que nunca recebeu dinheiro do PT anteriormente --prática que será quebrada durante as eleições deste ano.

Dilma confirmou que o partido pretende manter uma tesouraria específica para gerir os recursos de sua campanha presidencial, separada da tesouraria geral da legenda, como antecipou ontem a coluna de Renata Lo Prete, publicada pela Folha.

"Nós temos tido nas últimas eleições uma opção por diferenciar as duas tesourarias do partido, uma vez que ela tem mais obrigações, que é a campanha presidencial. A tendência é manter isso, a mesma coisa que ocorreu em 2006, na época da eleição do presidente Lula", afirmou.

Matéria Folha On Line link


Aécio admite retomar candidatura caso Serra desista

Divulgação

Aécio Neves reuniu-se reservadamente, em Belo Horizonte, com dois caciques da oposição –um do PSDB e outro do DEM.

A conversa ocorreu há seis dias, no Palácio da Liberdade, sede do governo mineiro. Girou em torno da sucessão de Lula.

Os interlocutores de Aécio perguntaram se a recusa dele em aceitar a posição de vice na chapa de José Serra era uma decisão irrevogável.

O governador mineiro respondeu afirmativamente. Vice de Serra não será. De jeito nenhum. Ponto. Aécio foi, então, confrontado com uma segunda pergunta.

Reassumiria a candidatura presidencial em caso de desistência de Serra? A resposta foi, de novo, afirmativa. Sim, voltaria à disputa.

Aécio esclareceu: tendo se retirado do ringue nacional, não seria adequado que sua volta resultasse de qualquer tipo de maquinação contra Serra.

Porém, havendo uma desistência formal do governador tucano de São Paulo, Aécio não se constrangeria em medir forças com Dilma Rousseff.

O diálogo travado em Minas, por revelador, ilumina a encruzilhada a que chegaram os adversários de Lula e Dilma.

Em teoria, a oposição continua dispondo de dois presidenciáveis potenciais. Na prática, não dispões de nenhum candidato.

O impasse tem nome: José Serra. Entre quatro paredes, ele se diz candidato. Mas recusa-se a antecipar o anúncio formal da candidatura.

A demora de Serra, antes vista como estratégia de político experiente, agora é tomada pelos seus próprios aliados como temosia.

Uma birra que, confrontada com o crescimento de Dilma nas pesquisas, passou a ser interpretada como hesitação.

O incômodo, antes restrito ao DEM, espraiou-se também pelo tucanato. Em privado, o próprio presidente do PSDB, Sérgio Guerra, diz estar com Serra pela tampa.

No início da semana passada, Guerra dissera que, antes do sábado, Serra já freqüentaria o noticiário com uma cara de candidato irreversível.

Os fatos o desmentiram. Sempre passou por Brasília e Belo Horizonte. Espremido pelos repórteres sobre a sucessão, recorreu à desconversa.

Em privado, oposicionistas que sempre defenderam a opção por Serra encontram-se à beira de um ataque de nervos.

Um exemplo: líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN) disse privadamente a Sérgio Guerra que a situação chegara a um limite.

Longe dos holofotes, Agripino ponderou a Guerra que Serra tem de levar a candidatura à vitrine ainda nesta semana.

Sob pena de a oposição flertar com o imponderável. Sérgio Guerra pôs-se inteiramente de acordo. Disse que voltaria a Serra.

O diabo é que, a despeito da impaciência que o cerca, Serra não parece minimamente disposto a ceder aos apelos antecipatórios.

Na semana passada, no mesmo dia em que Aécio admitia voltar à disputa em caso de desistência do rival, Serra trocou um telefonema com Jarbas Vasconcelos.

Dissidente do PMDB, Jarbas estivera com Serra, em São Paulo, há dois meses. Ouviu dele um apelo para que aceitasse disputar o governo de Pernambuco.

Desde então, Jarbas condiciona a montagem de um palanque pernambucano para a oposição ao calendário de Serra.

Incomodado com a demora, tocou o telefone para o amigo. Para tranquilizá-lo, Serra disse que continuava candidato.

Lero vai, lero vem Serra queixou-se dos que cobram dele a antecipação do calendário. Mencionou o grão-tucano Tasso Jereissati (CE).

Depois, em entrevista ao Globo, o próprio Jarbas ecoaria Tasso. Disse que passa da hora de Serra retirar a candidatura do armário.

No curso da conversa telefônica, Jarbas pedira a Serra um encontro pessoal. Combinou-se que ocorreria no início desta semana.

Jarbas se dispôs a voar para São Paulo. Serra aquiesceu. E ficou de ligar de volta, marcando dia e hora. Veio o final de semana. E nada.

Chegou a segunda-feira. E, até a noite passada, um Jarbas cada vez mais impaciente continuava esperando o telefonema do amigo.

Além de facilitar a vida de Dilma, em ascensão nas pesquisas, a demora de Serra paralisa todos os movimentos da oposição.

O PT já providencia o aluguel de um comitê para Dilma. E quanto ao PSDB? O blog ouviu um dirigente tucano. Disse o seguinte:

“As pessoas que têm juízo, não podem deixar de buscar alternativas para essa questão [logística]. Mas, enquanto não tiver o candidato, não podemos avançar”.

A paralisia alcança também a seara política. Vive-se em São Paulo um drama. As pesquisas apontam o tucano Geraldo Alckmin como favorito à sucessão de Serra.

Mas o partido vê-se como que manietado. Presidente do diretório paulista do PSDB, o deputado Mendes Thame resume a encrenca:

“Definir agora a candidatura do Geraldo é como dizer que o Serra, mesmo que queira sair candidato à reeleição em São Paulo, não vai ter essa chance”.

No final do ano passado, alheio às pressões, Serra evocara Lupcínio Rodrigues. Dissera ter “nervos de aço”.

O diabo é que os nervos de Lula parecem feitos de elástico. Enquanto Serra impõe aos aliados a pasmaceira do samba-canção, o presidente faz Dilma dançar no ritmo frenético do frevo.


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